[["(TSA/2012) A melhor indicação do uso de guias introdutores maleáveis (bougies) para intubação traqueal sob laringoscopia direta é a visão de:",["A) Apenas as aritenoides.","B) Nenhuma estrutura laríngea.","C) Apenas a porção posterior da fenda glótica.","D) Apenas a epiglote, não sendo passível de elevação."],["","","","","","","","",""],"1",["Os guias introdutores maleáveis são indicados para os casos de visão laringoscópica restrita, classes IIb (apenas aritenoides visíveis) e IIIa (apenas epiglote visível e passível de elevação) na classificação de Cormack e Lehane modificada por Cook.","Resposta errada.","Resposta errada.","Resposta errada."],["","","",""]],["(TSA/2012) Paciente politraumatizado apresenta escore 7 na Escala de Coma de Glasgow e equimose mastóidea. Realizou a última refeição há 4 horas. É contraindicação absoluta:",["A) Intubação orotraqueal.","B) Inserção do combitube.","C) Intubação nasotraqueal.","D) Inserção de máscara laríngea."],["","","","","","","","",""],"3",["Resposta errada.","Resposta errada.","A equimose em região mastóidea leva à suspeição de ocorrência de fratura basilar de crânio. A intubação nasotraqueal está contraindicada, já que existe a possibilidade da introdução da cânula dentro do cérebro ou da órbita.","Resposta errada."],["","","",""]],["(TSA/2013) Homem de 69 anos será submetido a correção cirúrgica de hérnia de disco lombar sob anestesia geral. Informa ter realizado tratamento de neoplasia tireoidiana com radioterapia há 3 anos. Não apresenta sinais preditores de via aérea difícil. Após indução anestésica com propofol, fentanil e vecurônio, a ventilação sob máscara facial foi realizada satisfatoriamente, mas a laringoscopia direta evidenciou classificação IV para Cormack-Lehane. Nesse momento, a melhor conduta no manejo da via aérea para a realização da cirurgia é:",["A) Cricotireoidostomia.","B) Inserção de máscara laríngea.","C) Repetir a laringoscopia direta.","D) Acordar o paciente para abordagem consciente."],["","","","","","","","",""],"4",["Resposta errada.","Resposta errada.","Resposta errada.","Após tentativa inicial de intubação sem sucesso, deve-se observar se a ventilação sob máscara facial é satisfatória ou não. Sendo adequada a ventilação sob máscara facial, a via aérea é considerada não emergencial e, a partir desse momento, os algoritmos de manuseio das vias aéreas oferecem 3 opções: adiar a cirurgia, despertar o paciente (realizar intubação acordado) ou considerar abordagens alternativas de intubação traqueal (máscara laríngea de intubação, fibroscopia, videolaringoscópio, estilete luminoso, etc.)."],["","","",""]],["(TSA/2013) Homem de 35 anos e 70 kg é submetido a artroscopia de ombro sob anestesia geral com máscara laríngea clássica número 4. Apresentou dor na garganta e rouquidão no pós-operatório. A estratégia para evitar essa complicação é:",["A) Retirar a máscara laríngea desinsuflada.","B) Lubrificar a máscara com gel de lidocaína.","C) Limitar a pressão do balonete até 60 cmH2O.","D) Limitar a pressão de pico inspiratório até 20 cmH2O."],["","","","","","","","",""],"3",["Resposta errada.","Resposta errada.","Para evitar complicações (dor de garganta e rouquidão) com o uso de máscara laríngea, recomenda-se que a pressão de insuflação do balonete seja monitorizada regularmente no intraoperatório e não ultrapasse o valor de 60 cmH2O.","Resposta errada."],["","","",""]],["(TSA/2014) Identifique o preditor de intubação traqueal difícil sob laringoscopia direta:",["A) Paciente edêntulo.","B) Presença de barba espessa.","C) Protrusão dos incisivos maxilares.","D) Síndrome da apneia obstrutiva do sono."],["","","","","","","","",""],"3",["Resposta errada.","Resposta errada.","Fatores de risco para intubação traqueal difícil: sobrepeso, movimentação limitada da cabeça e do pescoço, distância interincisivos, limitação da protrusão de incisivos inferiores além dos superiores e protrusão dos incisivos maxilares. Paciente edêntulo, presença de barba espessa e síndrome da apneia obstrutiva do sono são fatores de risco independentes para dificuldade de ventilação sob máscara.","Resposta errada."],["","","",""]],["(TSA/2014) Homem de 45 anos e 100 kg será submetido a microlaringoscopia. Após a indução da anestesia geral, o anestesiologista não consegue intubar o paciente. Qual é a conduta imediata a ser tomada nessa situação?",["A) Chamar por ajuda.","B) Acordar o paciente.","C) Utilizar dispositivos supraglóticos.","D) Retornar à ventilação espontânea."],["","","","","","","","",""],"1",["Na via aérea difícil não reconhecida, o anestesista deve pedir ajuda imediatamente e considerar retornar à ventilação espontânea e despertar o paciente. Quando a intubação traqueal e a ventilação sob máscara facial são impossíveis, a preferência inicial recai nos dispositivos supraglóticos.","Resposta errada.","Resposta errada.","Resposta errada."],["","","",""]],["(TSA/2014) Mulher de 46 anos, 104 kg, 1,64 m, será submetida a colecistectomia videolaparoscópica devido a abscesso e sinais de choque séptico. É realizada indução de anestesia geral em sequência rápida com fentanil, etomidato e rocurônio (1,2 mg·kg-1). Após 2 tentativas de intubação sem sucesso devido à visão laringoscópica Cormack-Lehane 3, foi ventilada sob máscara facial e mantém SpO2 de 99%. Os dispositivos para acesso à via aérea disponíveis no hospital eram: estilete tipo bougie, tubo laríngeo, máscara laríngea de intubação e material de cricotireoidostomia por punção. Não houve sucesso na intubação. Qual é a conduta mais apropriada?",["A) Proceder à cirurgia com o tubo laríngeo.","B) Proceder à cirurgia com cricotireoidostomia.","C) Proceder à cirurgia com a máscara laríngea.","D) Solicitar ao cirurgião para realizar traqueostomia."],["","","","","","","","",""],"4",["Resposta errada.","Resposta errada.","Resposta errada.","A situação apresentada é a de uma via aérea difícil não antecipada com ventilação adequada sob máscara facial e impossibilidade de intubação traqueal. A intubação é essencial para a realização de cirurgia videolaparoscópica em abdome superior. Não é seguro proceder à cirurgia com dispositivos supraglóticos em paciente obesa devido ao risco de aspiração do conteúdo gástrico. Por se tratar de cirurgia de urgência e como o hospital não possui outros dispositivos, tais como videolaringoscópios, fibroscópio ou material para intubação retrógrada, a conduta mais apropriada é a realização do procedimento com via aérea cirúrgica."],["","","",""]],["(TSA/2015) Homem de 42 anos, 98 kg e 1,70 m, vítima de atropelamento, será submetido a fixação de fraturas em rádio e tíbia. Ao exame físico, apresenta distância tireomentoniana de 5 cm, colar cervical, Mallampati III e distância interincisivos de 3 cm. Qual é a melhor conduta inicial para assegurar a via aérea desse paciente?",["A) Intubação traqueal após indução em sequência rápida.","B) Anestesia tópica e intubação traqueal com o paciente acordado.","C) Indução seguida de inserção de máscara laríngea para intubação traqueal.","D) Indução seguida de inserção de máscara laríngea com canal de aspiração gástrica."],["","","","","","","","",""],"2",["Resposta errada.","O paciente descrito apresenta vários preditores de dificuldade de intubação e tem estômago cheio. Dessa forma, a técnica inicial para assegurar de forma segura a via aérea é a intubação com o paciente acordado.","Resposta errada.","Resposta errada."],["","","",""]],["(TSA/2015) Homem de 38 anos, 112 kg e 1,77 m, será submetido a cardioplastia para correção de refluxo gastroesofágico. Refere precisar dormir com a cabeceira elevada para aliviar os sintomas. Após indução da anestesia em sequência rápida, não há sucesso na intubação traqueal. É tentada ventilação sob máscara facial que se mostra inadequada e a saturação de oxigênio atinge 80%. Decide-se, então, pela inserção de máscara laríngea. Essa tomada de decisão tem como prioridade a:",["A) Proteção da via aérea.","B) Redução da pressão parcial de CO2.","C) Elevação da pressão parcial de oxigênio.","D) Facilitação da intubação com fibroscopia."],["","","","","","","","",""],"3",["Resposta errada.","Resposta errada.","A máscara laríngea pode ser usada para ventilação de emergência em caso de falha da intubação. No caso descrito, a prioridade é a oxigenação do paciente, apesar do risco de regurgitação, aspiração pulmonar e retenção de CO2. A máscara laríngea aparece como opção no algoritmo de via aérea difícil quando não há sucesso na intubação e a ventilação sob máscara é inadequada. É meio de estabelecer ou manter a ventilação e oxigenação e poderá ser usada para facilitar a intubação às cegas ou com fibroscopia.","Resposta errada."],["","","",""]],["(TSA/2016) Homem de 54 anos, 60 kg e 1,75 m será submetido a tratamento cirúrgico de hérnia de hiato. Refere uso de 80 mg de omeprazol por dia. Relata que em cirurgia prévia de apendicectomia, foi informado pelo anestesiologista no pós-operatório que tinha sido “difícil de intubar”. Você optou por intubação oral com paciente acordado e uso de fibroscopia flexível. Qual é o bloqueio melhor indicado nessa situação, associado à anestesia tópica, para anestesia da via aérea?",["A) Transtraqueal.","B) Esfenopalatino.","C) Glossofaríngeo.","D) Laringeo superior."],["","","","","","","","",""],"3",["Resposta errada.","Resposta errada.","A anestesia infiltrativa é muito bem indicada nos casos de via aérea difícil, mas quando há risco de regurgitação, os bloqueios transtraqueal e laríngeo superior são contra-indicados. O bloqueio do nervo esfenopalatino está indicado na manipulação da cavidade nasal. O bloqueio do nervo glossofaríngeo pode ser utilizado com segurança nestes pacientes.","Resposta errada."],["","","",""]],["(TSA/2016) Homem de 83 anos, 80 kg e 1,75 m será submetido à drenagem de hematoma subdural. Ao exame apresenta-se em ventilação mecânica, PA de 80x40 mmHg, FC de 125 bpm e anisocoria à direita. A tomografia de crânio mostra hematoma subdural à direita com desvio da linha média e apagamento do ventrículo lateral homolateral. A conduta que necessita ser tomada neste momento para promover a proteção cerebral é a administração de:",["A) Manitol.","B) Noradrenalina.","C) Hiperventilação.","D) Solução de NaCl a 7,5%."],["","","","","","","","",""],"2",["Resposta errada.","A terapêutica mais importante para a proteção cerebral neste quadro é a otimização da pressão de perfusão cerebral (PPC = 50-70 mmHg) e a normalização da pressão arterial (PAM > 80 mmHg) por meio do uso de vasoconstritores como a noradrenalina. O uso de manitol e/ou soluções hipertônicas podem aumentar o volume do hematoma subdural não drenado ao promover a redução do volume do tecido cerebral por cremação celular. A hiperventilação pode promover o aumento do volume do hematoma.","Resposta errada.","Resposta errada."],["","","",""]],["(TSA/2016) Homem de 58 anos, 85 kg e 1,80 m, com doença renal crônica, fez sua última diálise há 3 dias. Será submetido à laparotomia exploradora por obstrução do cólon direito. Indução em sequência rápida foi realizada com subdose de rocurônio 2 minutos antes da administração do hipnótico. Neste momento, o paciente apresentou agitação, tosse e queda da saturação. A melhor explicação para a correlação entre a administração do rocurônio e o ocorrido é o(a):",["A) Degranulação mastocitária.","B) Efeito direto na vasculatura pulmonar.","C) Efeito nos receptores pré-juncionais da placa motor.","D) Ocupação de receptores nicotínicos musculares antes da hipnose."],["","","","","","","","",""],"4",["Resposta errada.","Resposta errada.","Resposta errada.","Para conseguir adequadas condições de intubação em sequência rápida com agentes não despolarizantes algumas técnicas podem ser utilizadas como o priming, que seria a utilização de uma sub-dose (10 a 20%) da dose do agente alguns minutos antes da indução, para já ocupar alguns dos receptores e com isso reduzir o tempo para início de ação do agente. O rocurônio não apresenta efeito direto na vasculatura pulmonar. A ocupação dos receptores nicotínicos musculares antes da hipnose é a responsável pela tosse, agitação e queda na saturação."],["","","",""]]]////Olá! Responda os quizzes abaixo: