[["(TSA/2015) Mulher de 76 anos, 68 kg e 1,60 m, é submetida a artroplastia total do quadril. É hipertensa, diabética e apresentou infarto do miocárdio há 3 anos. ECG demonstra fibrilação atrial e extrassístoles ventriculares isoladas. Faz uso de losartana, sinvastatina, aspirina, metformina e enoxaparina. No pós-operatório, evolui com letargia, sonolência diurna, agitação noturna, alucinações e pensamento desorganizado. O diagnóstico provável para o quadro descrito é:",["A) Hipoglicemia.","B) Acidente vascular cerebral.","C) Hidrocefalia de pressão normal.","D) Disfunção cognitiva pós-operatória."],["","","","","","","","",""],"4",["Resposta errada.","Resposta errada.","Resposta errada.","O quadro descrito é característico de delírio pós-operatório em paciente de alto risco para essa complicação (idoso, cirurgia ortopédica, comorbidades, polifarmácia, dor pós-operatória). Os sintomas típicos incluem depressão, alucinação, distúrbios do sono, alteração do nível de consciência, irritabilidade, pensamento e fala desorganizados. Na hidrocefalia de pressão normal, diferentemente do paciente descrito, associam-se distúrbios de marcha e perda do controle esfincteriano, enquanto no acidente vascular cerebral, existem sinais neurológicos de localização."],["","","",""]],["(TSA/2016) Homem de 72 anos, 72 kg e 1,70 m com histórico de HAS, DM, dislipidemia e demência vascular é submetido à ureteroscopia rígida para remoção de cálculo em ureter direito. O procedimento com duração de 30 minutos foi realizado sob anestesia venosa com infusão alvo-controlada de propofol (1,4 a 1,8 µg·mL-1) e remifentanil (1,5 a 1,9 ƞg·mL-1) tendo sido administrado 20 mg de escopolamina, 2.000 mg de dipirona e 1 mg de morfina no intraoperatório. Sessenta minutos após o término do procedimento e interrupção dos agentes anestésicos, o paciente se mantém inconsciente, com reposta de localização à dor sem déficit focal e com pupilas dilatadas, isocóricas e fotorresponsivas. Ao exame apresenta-se com PA de 130x70 mmHg, FC de 92 bpm em ritmo sinusal, FR de 16 irpm, SpO2 de 97% e temperatura de 36 ºC. Exames laboratoriais não evidenciam alterações significativas. Qual é a melhor conduta a ser empregada neste momento?",["A) Administração venosa de naloxona.","B) Realização de eletroencefalograma.","C) Administração venosa de fisostigmina.","D) Realização de tomografia computadorizada do crânio."],["","","","","","","","",""],"3",["Resposta errada.","Resposta errada.","As três causas de despertar prolongado após anestesia são: efeito residual de medicações anestésicas, anormalidades metabólicas e lesão neurológica. Dentre estas, a primeira se destaca como a razão mais frequente nestas situações. Flumazenil e naloxona podem ser utilizadas na suspeita de efeito residual de benzodiazepínicos e opióides. A fisostigmina é efetiva em reverter os efeitos sedativos de medicações anticolinérgicas, especialmente a escopolamina, por apresentar a melhor taxa de passagem pela barreira hemato-encefálica dentre os anticolinesterásicos. Pupilas dilatadas com FR normal como relatado no caso indicam que a escopolamina pode ser responsável pelo quadro. Se o diagnóstico permanece incerto após a exclusão de causas medicamentosas e anormalidades metabólicas, exames adicionais para avaliação de lesão estrutural (TAC ou RNM de crânio) ou quadros subclínicos de estado de mal convulsivo (EEG) devem ser solicitados.","Resposta errada."],["","","",""]]]////Olá! Responda os quizzes abaixo: